“‘Memento Mori’ nasceu como um sussurro profundo que atravessou meu espírito enquanto pintava.
Cada traço, cada sombra, foi um diálogo com a finitude, um lembrete de que a morte não é inimiga, mas parte do ciclo sagrado da existência.
Ao compor esta obra, senti a presença do silêncio eterno, mas também a chama ardente da vida que só se acende quando reconhece sua brevidade.
‘Memento Mori’, para mim, é reverência: ao instante, à memória, ao milagre de respirar apesar da certeza do fim.
É o quadro onde minha Arte se tornou confissão e contemplação: um convite para viver mais intensamente, com consciência da eternidade que habita o efêmero.”
Ruby
Tipo | Tela em Acrílico |
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Dimensões | 30x30cm |
Coleção | Entidades de Poder |
A expressão latina Memento Mori significa “lembra-te de que vais morrer”.
Era usada desde a antiguidade e especialmente na Idade Média como recordação da mortalidade humana, não como ameaça, mas como convite à consciência.
Na Arte, no ocultismo e na filosofia, o Memento Mori surge em símbolos como caveiras, ampulhetas, flores murchas ou velas apagadas — lembretes da passagem do tempo e da inevitabilidade da morte.
Mas longe de ser sombrio, o Memento Mori é um chamado à vida.
É a lembrança de que cada instante é precioso, que a beleza nasce justamente do fato de ser passageira.
Ele nos convida a viver com coragem, gratidão e intensidade, pois a morte, inevitável, é também mestra que nos ensina a saborear o presente.