“Pintar Babalon foi mergulhar em um oceano de fogo e desejo sagrado.
Em cada camada de cor, senti sua presença voluptuosa, selvagem, indomável — aquela que bebe do Cálice e transborda em poder e entrega.
Cada traço foi um chamado à liberdade total, à fusão entre corpo e espírito, à coragem de viver intensamente sem medo do julgamento.
Babalon, para mim, é o arquétipo da mulher inteira: devota e profana, pura e ardente, guardiã de um amor que transcende limites.
Esta obra nasceu como celebração da carne e da alma, como oferenda à chama vermelha que nos recorda da sacralidade do prazer e da eternidade da vida.”
| Coleção | Entidades de Poder |
|---|---|
| Dimensões | 50x40cm |
| Tipo | Tela em Acrílico |
Babalon é uma das grandes figuras da tradição ocultista e thelêmica, conhecida como A Grande Mãe Escarlate, a Senhora do Cálice e da Besta.
Ela encarna o poder feminino em sua forma mais livre e arrebatadora: sexualidade como sacramento, desejo como oração, entrega como transcendência.
Seu cálice é símbolo de receptividade e abundância — nele estão contidos todos os prazeres, dores e êxtases da experiência humana.
Babalon não rejeita nada: ela é a grande devoradora, que abraça luz e sombra, sagrado e profano, revelando a unidade de todos os opostos.
Muitos a veem como a Deusa da Liberdade Suprema, a força que rasga véus e correntes, permitindo que cada ser se torne inteiro ao entregar-se ao fluxo da Vida.
Em sua energia, aprendemos que o amor e o desejo são também caminhos para o divino.
